O Dia
Mundial sem Tabaco, 31 de maio, é uma data que tem como objetivo divulgar para
população os perigos do uso do tabaco, as estratégias das companhias para
seduzir os jovens a iniciar no tabagismo, as ações que a Organização Mundial da
Saúde (OMS) desenvolve para controlar a epidemia do tabagismo no mundo, assim
como o que a sociedade pode fazer para reivindicar o seu direito à saúde e à
vida saudável e proteger as gerações presentes e futuras. A data foi criada em
1987, pela OMS.
Para
as ações deste ano, a OMS escolheu o tema “A Interferência da Indústria do
Tabaco”. O Brasil adaptou a abordagem para o contexto nacional, enfocando os
danos causados ao longo da cadeia de produção do tabaco ao meio ambiente e à
saúde da população, como o uso agrotóxicos que agridem ecossistemas e
fumicultores, desmatamento, trabalho adolescente e infantil, danos à saúde da
população, como a dependência química à nicotina e o fumo passivo e, por
consequência, o aumento do risco para o desenvolvimento das Doenças Crônicas
Não Transmissíveis (DCNTs), como Acidente Vascular Encefálico, infarto e
diversos tipos de câncer. Daí, a escolha do tema nacional: “Fumar: faz mal pra
você, faz mal pro planeta”.
No
Brasil a situação é grave, pois o número de fumantes chega a quase 32 milhões.
Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) o tabaco é
responsável por cerca de 200 mil mortes por ano. A pesquisa Vigitel Brasil
2011, realizada pelo Ministério da Saúde, mostrou que a frequência de adultos
fumantes varia muito de acordo com a cidade. O índice mais baixo apareceu em
Maceió, 7,8%, enquanto Porto Alegre esse número chegou a 22,6%. A capital
gaúcha é seguida no ranking por Curitiba, com 20,2% e São Paulo, com 19,3%.
Os
danos do tabaco, no entanto, não se restringem ao uso. De acordo com o INCA, ao
longo da cadeia de produção o meio ambiente também é afetado. Por isso, o tema
nacional para o Dia Mundial Sem Tabaco deste ano é “Fumar: faz mal para você,
faz mal para o planeta”.
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